segunda-feira, 14 de março de 2011

One shot, two kills / Um tiro, duas mortes

Sniper britânico consegue façanha única: com um único tiro, atirador abate dois insurgentes do Talibã

Dois atiradores mataram 75 insurgentes em 40 dias em Helmand; Em uma sessão de duas horas, 8 insurgentes do Talibã sucumbiram pelos dedos dos destros atiradores


Imagem da luneta de Mark Osmond logo após o disparo
Em uma estrada de terra no Afeganistão, soldados britânicos inspecionam os corpos de dois membros do Talibã. Um dos insurgentes é conhecido, se trata de um comandante.

A visão da luneta, ao estilo James Bond, oferece algumas explicações sobre o ocorrido em uma das regiões mais perigosas do Afeganistão, a província de Helmand.

Soldados Britânicos inspecionam os corpos das vitimas
Mas isso não conta toda história da incrível façanha de um sniper britânico, que a distância de 196 metros, abateu dois inimigos com um único tiro que fugiu em uma motocicleta.

Morradores do vilarejo de Gorup-e Shesh Kalay chegam para retirar os corpos da estrada
O tiro é raro no meio dos atiradores de elite. O tiro é apelidado de 'Quigley', o apelido é derivado de um filme de cowboy interpretado por Tom Selleck. Na ficção o ator Tom Selleck realiza façanha semelhante a que o atirador britânico acaba de fazer na vida real.

Mas a façanha do atirador Mark Osmond dispensou os efeitos especiais e os truques de Hollywood.

A façanha impressionante de Mark Osmond é revelada em um livro de nome Dead Men Risen: The Welsh Guards and the Real Story of Britain’s War in Afghanistan, que será lançado no próximo dia 17 de março.

O livro, escrito por Toby Harnden, revela a rotina de atirador Osmond, de 25 anos e de seu colega, o sargento Tom Potter, de 30 anos.

'Anotações' de Mark Osmond e Toby Harnden na base de Shamal Storra
Tanto o nome Mark Osmond e Toby Harnden não são reais, afinal os dois atiradores receberam nomes fictícios por motivos de segurança. No entanto, só os nomes são fictícios, mas as missões são reais. O livro começa contando a história do período de 40 dias que os atiradores passaram em uma base em Shamal Storra, para ser mais preciso, a história começa no mês de agosto de 2009. Na ocasião a dupla de atiradores ceifou a vida de 75 insurgentes do Talibã, só Potter tirou a vida de 31 insurgentes.

A dupla competiu em 2006 em um campeonato entre os atiradores do Exército Britânico. Ao final da competição chegou-se a conclusão que tiros dos atiradores atingiram todos, sem exceção, o crânio dos alvos de papel. A maioria dos tiros dados na competição fora a distância de 1,200 metros, sendo que um dos tiros fora exitoso a distância de 1,430 metros de distância e fora dado por Potter.

Em uma determinada área, os dois atiradores conseguiram matar 8 insurgentes em apenas duas horas.

Posição usada por Mark Osmond para abater os inimigos
Em um trecho do livro reproduzido pelo The Telegraph, Harnden escreveu: “Em 12 de setembro, um conhecido comandante talibã surgiu na parte traseira de uma motocicleta com um passageiro na garupa.” “Havia uma patrulha britânica na aldeia de Gorup-e Shesh Kalay e pelas regras de combate, os walkie-talkies que os insurgentes traziam consigo foram considerados hostis.” “No momento que os insurgentes se evadiam, Osmond disparou um tiro de advertância, em seguida pegou seu rifle L96, a qual ele tinha usado no Iraque e que escrevera na coronha “Eu te amo 0166” (o número representa o número de seréie do rifle).” “Ele mirou e disparou um único tirou. A moto caiu e os dois homens cairam sob a estrada, imóveis.”

Espólio de guerra: Osmond (esquerda) e Potter pousam para foto na moto usada pelos insurgentes que Osmond abatera
“Quando a patrulha britânica chegou, averigou que os dois insurgentes estavam mortos, ambos com enormes buracos em suas respectivas cabeças.”

“O projétil 7.62mm disparado por Osmond passou pela cabeça dos dois homens. Ele tinha conseguido um feito raro, “um tiro, duas mortes”, conhecido no meio dos snipers como "Quigley".”

Foto do rifle L96 usado por Osmond para abater os inimigos; Notem o detalhe na coronha onde Osmond venera seu rifle
Harden continuou: “Os atiradores usaram supressores, reduzindo assim o som do disparo. Apesar do zunido do tiro poder ser ouvido, é impossível saber de onde partiu o tiro.”

“Com a bala viajando a três vezes a velocidade do som, as vitimas não ouviram nada antes de morrer.”

“Mensagens dos Walkie-talkie dos Talibãs mostram que seus comparaças pensaram que as vitimas tinham sido atingidas por helicópteros.”

Militantes do Talibã são flagarados pela mira de Osmond minutos antes do mesmo ceifar a vida de dois deles
“Eles são extremamente dedicados à arte do tiro de precisão. Ambos são calmos, de fala mansa, absolutamente encantadores, são dois dos melhores homens na sociedade, mas se necessário são os mais perigosos”, diz Mark Gidlow-Jackson, comandante da companhia que  os atiradores serviram.

Documentário: Pára-quedistas de elite (UPDATE 2)

Mencionei na sexta-feira que iria iniciar uma série de postagem de uma série de documentários acerca da VDV, temida Tropa Aerotransportada da Federação Russa. Hoje eu irei postar a segunda parte.

O documentário aborda a tropa de uma forma jamais vista. No documentário o leitor poderá ver como é a preparação de uma das mais renomadas de assalto aéreo do mundo.

Nessa série também será possível ver o modus operandi da tropa, como ela atua frente ao inimigo, como ela atua no âmbito das ações de comando nas retaguardas dos inimigos.

Veja as táticas, a estratégia. Também veja o depoimento de especialistas militares e de quem já teve que enfrentar a temida tropa russa, criada na extinta URSS.

Tamanha fonte de informação teria que ter um defeito: O idioma do documentário é russo.





sexta-feira, 11 de março de 2011

Documentário: Pára-quedistas de elite

O Informante inicia hoje a postagem de uma série de documentários acerca da VDV, temida Tropa Aerotransportada da Federação Russa.

O documentário aborda a tropa de uma forma jamais vista. No documentário o leitor poderá ver como é a preparação de uma das mais renomadas de assalto aéreo do mundo.

Nessa série também será possível ver o modus operandi da tropa, como ela atua frente ao inimigo, como ela atua no âmbito das ações de comando nas retaguardas dos inimigos.

Veja as táticas, a estratégia. Também veja o depoimento de especialistas militares e de quem já teve que enfrentar a temida tropa russa, criada na extinta URSS.

Tamanha fonte de informação teria que ter um defeito: O idioma do documentário é russo.




quarta-feira, 9 de março de 2011

VÍDEO: "Sky Soldiers" em intenso combate com o Talibã

A seguir veja um intenso combate entre a 173ª Brigada Aerotransportada do Exército Americano e o Talibã. Conhecidos como “Soldados do Céu”, a unidade está lotada em Vicenza, na Itália. A unidade ganhou notoriedade depois de sua participação na Batalha de Đắk Tô, no Vietnã.

domingo, 6 de março de 2011

Um time SAS é capturado na Líbia

Ação está sendo considerada vergonhosa por especialistas; Forças Especiais Britânicas pretendiam contatar as lideranças rebeldes

Rebeldes líbios capturaram oito soldados britânicos pertencentes ao SAS (Serviço Aéreo Especial – por sua sigla em português) quando eles escoltavam um diplomata britânico em uma missão ‘diplomática’, cuja a finalidade era contatar lideranças rebeldes da oposição no país, assim informou o jornal britâncio 'The Sunday Times'.

O Ministério do Exterior da Grã-Bretanha diz em comunicado que não pode “nem confirmar, nem desmentir” essa informação.

Ontem um grupo de Direitos Humanos com sede em Genebra afirmou que “uma equipe de oito soldados das Forças Especiais” tinha sido capturada por rebeldes. Tanto o Ministério da Defesa, como do Exterior da Grã-Bretanha se negaram a comentar o assunto.

Aparentemente, a operação do SAS irritou várias figuras da oposição da Líbia, que ordenaram a condução dos soldados para uma prisão em uma base militar. A oposição teme que líder do país, Muamar Khadafi, possa usar qualquer prova de intervenção militar por parte do ocidente para lançar uma campanha de apoio patriótico e dividir o país.

Conduzidos à Benghazi

Os soldados capturados foram levados para a cidade Benghazi, epicentro da insurreição contra Khadafi, para serem interrogados por um dos líderes dos rebeldes.

O diplomata que eles escoltavam estava supostamente preparando o caminho para uma visita a um colega com poderes maiores, com a finalidade de estabelecer relações diplomáticas com os rebeldes. Oposição da Líbia estaria jogando a areia sobre o incidente por temor de uma reação da população.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Rússia: Tropas de assalto aeromóvel se preparam para desembarcar veículos blindados

Mais de dez veículos blindados em aviões Il-76 participaram de manobras no aeródromo de Diagelievo, em Ryazan. Veja o vídeo sobre o desembarque aéreo de blindados.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Grã-Bretanha revoluciona o treinamento do pára-quedista militar

Militares usam simulador de paraquedas na Grã-Bretanha; Equipamento da Força Aérea custou 500 mil libras e simula até sons de saltos

Pela primeira vez em décadas, a Força Aérea britânica está mudando a forma como se ensinam e se aperfeiçoam técnicas de paraquedismo.

O instrutor afirma que o simulador é uma excelente forma de ensinar

Em vez de saltar e rolar sobre um piso acolchoado, os soldados agora usam paraquedas virtuais, nos quais veem e até ouvem os sons de um salto real.

Os soldados também têm que enfrentar, usando o sistema, situações de problemas no paraquedas.

Os paraquedas virtuais, que permitem a interação entre oito paraquedistas, custaram 500 mil libras (cerca de R$ 1,4 milhão).

"GIGN, o Calvário da Seleção"

Fundado há quase 37 anos, o Groupe d'Intervention de la Gendarmerie Nationale (GIGN) é responsável pela luta contra o terrorismo e a crime organizado na França.

A seleção do GIGN esteve mantida em segredo por muitos anos, agora podemos descobrir com é que é moldado um operador do GIGN.

Em um documentário de Nicolas Moscara intitulado “GIGN, o Calvário da Seleção”, uma equipe acompanha a dura seleção do GIGN por cinco meses.

São cinco meses de duros testes para realçar as qualidades físicas e morais de cada um, sob a liderança dos já operadores do GIGN, que já foram muitas vezes para missões de campo muito arriscadas.

Somente os melhores, aqueles cuja motivação é o mais forte irão eventualmente ser escolhido para integrar este corpo de elite que faz um trabalho realmente incomum.












Comando de Operações Especiais (COE): Os verdadeiros 'caveiras' de fato e de direito

Só os mais fortes sobrevivem: Tropa especializada da PM, COE tem curso difícil semelhante ao do Bope do Rio. Policiais passam dificuldades para estarem preparados para enfrentar as piores situações

São 45 dias, literalmente,  no inferno. Dormir três horas por noite. Enfrentar aulas técnicas a madrugada inteira, sem nem piscar. Ser submetido, em seguida, a testes práticos, sem fracassar. Uma refeição por dia - duas colheres de arroz - com só 30 segundos para comer. Correr quilômetros, rastejar na lama, mergulhar, descer de rapel de helicóptero para invadir um presídio rebelado, sem demonstrar cansaço. Perder dez quilos em 30 dias. E não reclamar. Não é para qualquer um.

Os que sobreviverem, após 40 dias de curso, sem pedirem para sair, terão de enfrentar o último teste, de sobrevivência: uma semana na mata fechada da Serra do Mar, só com um facão na mão, tendo de se localizar, encontrar vítimas e enfrentar pressões psicológicas, frio, fome, medo e saudades da família.

Tudo em nome de uma caveira no braço - o símbolo dos Comandos e Operações Especiais (COE), tropa da PM paulista especializada em resgates na mata e ações de risco, como incursões em favelas dominadas pelo tráfico e terrorismo.

Todo ano, 200 policiais militares do Brasil  se inscrevem para o curso do COE, que é tão exigente e rústico quanto o curso do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), da PM do Rio. Na seleção, só os 33 melhores são aprovados. Aliás, as instruções do COE serviram para a formação do curso do Bope e são modelo nacional.

Uma das exigências é correr quatro quilômetros em 16 minutos. Não conseguiu, está fora. "Só os melhores podem trabalhar com a gente. Aqui eles são submetidos a exigências para  enfrentarem as piores dificuldades no combate e na mata", diz o tenente Fábio Nakaharada, coordenador do curso. O oficial fez o treinamento em 2009 e, muitas vezes, até pensou em desistir. Sobreviveu,  emagreceu, pegou malária. Tudo para integrar a seleta tropa, onde hoje atua.

Neste ano, em 24 dias, 17 já não aguentaram as pressões e  pediram para sair. O último foi desligado na semana passada, após não cumprir uma prova.

O DIÁRIO acompanhou um dia do curso, aberto pela primeira vez à imprensa desde 1971, quando foi criado com o objetivo de reprimir guerrilheiros comunistas escondidos na área rural. "Somos submetidos a um desgaste físico e mental enorme, mas é meu sonho. Um curso para só uma vez na vida e nunca mais", diz o capitão Carvalho, de 38 anos, que atua no policiamento de estádios da PM. Ele já perdeu seis quilos.

Entrevista: Tenente Felipe Sommer, 27 anos, aluno do curso
'Quem desiste é um fraco, pois não aguentou até o fim?


Diário de São Paulo: Você é o 05 do curso do COE 2010 (no curso, os policiais são chamados só pelo número). Por que quis fazer este treinamento?
FS:
Sou tenente de um pelotão de força tática do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) da PM de Santa Catarina e sempre foi meu sonho ter este curso, que é um dos melhores dentre as Operações Especiais do Brasil. Passei  em uma seleção no meu estado e consegui participar.

Diário de São Paulo: Quais as principais dificuldades para sobreviver aqui?
FS: Cada dia são novos desafios e missões a que somos submetidos, provas mais difíceis. Temos de enfrentar nossos limites, dividir uma marmita entre três e superar desafios.

Diário de São Paulo: Como você vê os colegas que desistiram? Já foram 17...
FS: No turno (como é chamado o grupo que reúne os alunos) somos unidos, tentamos animar quem está cansado, trabalhar junto e até impedir que alguém desista, pois isso afeta todos psicologicamente. Quem desiste é considerado um fraco, pois não aguentou até o fim.

Diário de São Paulo: O que é pior, a fome,  o cansaço ou as missões?
FS: Já perdi uns nove quilos nestes 24 dias, mas o que a gente sente mais falta é da família. É pior do que todas as privações a que somos submetidos. Só estou aqui ainda porque minha mulher, lá no Sul, sabe que este é o meu sonho e me apoia. Ela está grávida de três meses do meu primeiro filho e, se Deus quiser, ele vai ser PM, como o pai.

Diário de São Paulo: Como vai aplicar este curso na sua vida de policial?
FS: Aqui, aprendemos a enfrentar situações de stress e pressão psicológica e física dos piores níveis e nos autoconhecer. Isso nos ajuda a enfrentar dificuldades e a dar valor a cada alimento, a cada momento. Saber que tudo pode ser pior.

Diário de São Paulo: Foi difícil a descida de rapel a partir do helicóptero, a 50 metros de altura? Deu medo?
FS: Não deu medo, não. Mas, quando cheguei lá em cima, foi uma sensação estranha. Mas é só confiar nas instruções que recebemos e no equipamento que dá certo e acabou.

"A caveira tem gosto de sangue", afirma candidato

"Pode preparar o nosso brevê de metal, ou se preparar para o nosso funeral. Aqui ninguém desiste, antes de morrer. Caveira!".

É ao som desta canção militar que os alunos do curso do COE seguem para o teste do dia: descer de rapel de helicóptero, há uma altura de 50 metros, para invadir um presídio rebelado. Um dos alunos, o soldado Marcelo Peixoto,  de 27 anos, deixou a família em Pindamonhangaba, a 146 quilômetros da capital, para integrar a tropa há um ano e só agora conseguiu fazer o curso. "Aqui as provas são pesadas, mas a caveira vale qualquer esforço. É uma caveira que conseguimos com gosto de sangue", diz. Na hora do descanso, os chefes autorizam os PMs a tirar o coturno e as meias molhadas para expor os pés ao sol. "Coloca iodo nestes fungos", diz um instrutor a um aluno cujo pé está embolorado. "Os alunos vêm para o inferno achando que irão encontrar um monte de anjo", brinca outro professor, sobre o rigor nas provas.

Conheça o COE
O lema do grupo é: "Com o sacrifício da própria vida, se preciso for".
No Guarujá, neste ano,  matou traficantes armados de fuzil em uma ação pelo mar.
Especializado em resgates na mata e captura de bandidos em áreas de difícil acesso.

Ritual de desistência expõe fracassado
Quem não aguenta as dificuldades tem que tocar um sinal e jogar o boné no chão, pedindo para sair. "Não dá mais para mim", disse um PM de outro estado que desistiu nas primeiras 24 horas do curso, após estar dez dias na capital esperando o começo do treinamento.
180 homens é o efetivo atual do COE
Tropa é conhecida pelo camuflado verde
Os PMs do COE usam uma farda verde similar à do Exército. Esta é a  única unidade policial do Brasil como o nome de "Comandos", denominação dos  melhores combatentes militares, preparados para se infiltrar por terra, água ou ar em ambientes dominados por inimigos. Ganhou o título em 1972, ao atuar no sequestro de um avião em Congonhas.

4º BPChq: Batalhão de elite comemora 2 anos e resultados positivos

O 4º Batalhão de Polícia de Choque (4º BPChq), que centraliza três importantes unidades da Polícia Militar – o Comando de Operações Especiais (COE), o Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) e o Canil –, comemora o seu segundo aniversário. Durante solenidade realizada na manhã desta quinta-feira (25) na sede do batalhão, localizado na Vila Maria, zona norte da Capital, foram destacados os resultados positivos no combate à criminalidade.

O secretário da Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto, disse que as atividades desenvolvidas pelos policiais militares do 4º BPChq são de extrema importância para a corporação. “O 4º Batalhão de Choque é responsável por um policiamento de relevância, feito pelo Comando de Operações Especiais, pelo Gate e pelo Canil, e nós confiamos na competência e no esmero da tropa”.

Ao 4º BPChq são atribuídas missões de contra-guerrilha urbana e rural, patrulhamento em locais de alto risco como favelas, resgate de reféns, ocorrências que envolvam explosivos, salvamento de pessoas perdidas na mata, localização de drogas, entre outras funções. A unidade ainda apoia operações de controle de rebeliões e na segurança em eventos de grande porte. Além disso, promove cursos de especialização em suas áreas de atuação, com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento profissional.

Batalhão recém-formado
Criado a partir do desmembramento do 3º BPChq, em 27 de novembro de 2008, dentro de um programa de reestruturação da Polícia Militar, o 4º BPChq conta com um efetivo de 391 policiais, divididos entre o COE, Gate e Canil da PM, que utilizam 45 viaturas. Deste total de profissionais, 38 são policiais femininas. A unidade mais antiga do batalhão é o Canil, com 60 anos de existência – o COE tem 40 anos e o Gate surgiu há 22.

Para Ferreira Pinto, a centralização das três unidades em um único batalhão trouxe benefícios para a Polícia Militar. “A concentração facilita em termos de inteligência, treinamento, entrosamento, planejamento e comando, ou seja, isso veio para aprimorar o serviço da Tropa de Choque”.

Operações de sucesso
O secretário da Segurança Pública destacou que o 4º BPChq também foi responsável pelo enfrentamento do crime organizado como, por exemplo, nas edições da Operação Saturação por Tropas Especiais (Oste).

A Operação Divisa, realizada na região de Presidente Prudente, também foi citada por Ferreira Pinto como exemplo de sucesso. Ele parabenizou a atuação dos policiais militares. “Esses policiais ficaram longe do convívio dos familiares por um longo período naquela região. É uma tropa abnegada, destemida e pronta para qualquer missão, é um orgulho para a Polícia Militar”.

Iniciada em 18 de setembro deste ano, a Operação Divisa tem o objetivo de coibir o contrabando, descaminho – crime contra a ordem tributária –, tráfico de drogas, armas e munições, furtos e roubos. A ação contou com uma média diária de 57 policiais militares rodoviários, 171 do Choque e 229 do Comando de Policiamento do Interior 8 (CPI-8), responsável pela região. Eles trabalharam na divisa de São Paulo com o Mato Grosso do Sul.

Até o final de outubro foram realizadas 136 prisões de procurados da Justiça, apreensão de quatro armas, oito ocorrências de contrabando e 16 de tráfico, com 677 quilos de maconha e 11,8 quilos de cocaína apreendidos.

O comandante geral da Polícia Militar, coronel Álvaro Batista Camilo, se mostrou satisfeito pela atuação dos policiais militares. “Parabenizo em nome do Comando Geral todos os integrantes do 4º de Choque pelas grandes operações realizadas no Estado de São Paulo, pela diferença e pelo grande trabalho que fizeram nas nossas Operações Saturação no enfrentamento ao crime organizado”.

Medalha Cinquentenário do Canil
Na solenidade, convidados foram condecoradas com a Medalha Cinquentenário do Canil. A homenagem é destinada a personalidades civis, militares, instituições públicas ou privadas, que tenham contribuído com o trabalho do 4º BPChq ou que, de algum modo, prestaram relevantes serviços ao estado.

Além disso, foi inaugurado o retrato do ex-comandante do 4º Batalhão de Choque, coronel Antonio Marin, que esteve à frente da unidade de operações especiais de 14 de janeiro a 23 de maio de maio deste ano. Atualmente, o coronel Marin comanda o Comando de Policiamento de Área Metropolitano 3 (CPA/M3), responsável pela zona norte de São Paulo. Agora quem está à frente do 4º Batalhão de Choque é o tenente-coronel Flávio Jari Depieri.

Alunos do COE ficam na mata durante 45 dias para treinamento

Desde segunda-feira, o "Jornal da Band" tem mostrado a dura rotina de treinamentos da Tropa de Elite da Polícia Militar paulista - o COE, Comando de Operações Especiais. Na reportagem de hoje, conheça o alojamento do COE na mata, onde os alunos ficam isolados durante 45 dias.

Confira o duro curso do Comando de Operações Especiais (COE)

O Jornal da Band mostra a rotina puxada de treinamento dos homens e mulheres do COE - o Comando de Operações Especiais. Pela primeira vez na história à impresa teve acesso ao curso da renomada tropa paulista. O grupo tem um legado de 40 anos.

Comando de Operações Especiais (COE) realiza exitosa operação em uma favela da Zona Norte da Capital Paulista

O vídeo a seguir mostra o Comando de Operações Especiais da PMESP preparando uma operação, cuja finalidade é tentar aprender traficantes, drogas e armas. O vídeo mostra um pouco da forma que o Comando de Operações Especiais incursiona em ambientes urbanos, em especial o “ambiente favela”. Em uma ação limpa e sem confrontos, os homens do Comando de Operações Especiais apreenderam dois homens com uma certa quantidade de drogas. Confiram!!!

Tropa de elite chinesa simula invasão a veículo coletivo



O esquadrão de elite da polícia de Pequim, na China, realizou um exercício anti-terrorismo nesta quinta-feira.

Entre as demonstrações apresentadas estava a reação a um sequestro de ônibus, exatamente como aconteceu em Manila, em 23 de agosto.

No episódio, que rendeu pesadas críticas às autoridades das Filipinas, morreram oito turistas chineses.

Policiais da SWAT de Pequim e da Unidade Comando Leopardo da Neve participaram do exercício durante oito minutos, nos quais invadiram o veículo, atiraram nos terroristas e resgataram os reféns.

Os militares também demonstraram suas habilidades em exibições de combate, tiro, coordenação tática, apoio aéreo e remoção de explosivos.

A SWAT de Pequim foi formada em 2005 como parte das Forças Especiais responsáveis pelo combate ao terrorismo, insurgência civil e armas de alta tecnologia.

Eles participaram do policiamento durante as olimpíadas de Pequim, em 2008, entre outros grandes eventos.

Ana Hickmann faz treinamento do Bope

A apresentadora Ana Hickmann sentiu na pele o que é fazer parte do Bope, o batalhão de operações policiais especiais. Ela participou, por um dia, do treinamento do grupo no Rio de Janeiro e vai mostrar o resultado neste domingo (10), em uma reportagem especial do Tudo É Possível.

Atiradores 'mercenários' do Talibã levaram o terror às tropas britânicas no Afeganistão


O jornal britânico Daily Mail reportou hoje em seu site que 4 atiradores estrangeiros contratos pelo Talibã foram caçados e posteriormente mortos em um ataque aéreo.

Os mercenários foram encontrados pelas Forças Especiais Britânicas, na província de Helmand, no Afeganistão, depois de informações dos locais. Eles foram colocados sob extrema vigilância, até que suas identidades foram confirmadas, quando isso aconteceu, um ataque aéreo foi ordenado.

A operação colocou em fim uma matança que durou semanas e que poderia ter causada a morte de até 10 soldados britânicos.

Recrutados no Paquistão, Egito e Chechênia, os atiradores poderia matar a uma distância de quase 600 metros e por isso foram considerados uma séria ameaça pelos comandantes britânicos.

Sapper Darren Foster, de 20 anos, foi uma vítima dos atiradores. Ele foi morto por um tiro a uma distância de 550 metros. O tiro passou por um vão de 22cm, em um posto de observação perto de Sangin.

Acredita-se que os atiradores foram contratos pelo Talibã para realizar caçar alvos específicos da OTAN, como soldados especializados, tais como especialistas em desarmar explosivos.  A primeira dupla foi capturada em Sangin há 10 dias e a outra dupla fora encontra na quinta-feira passada.

Quando suas identidades foram confirmadas e suas posições foram descobertas, pilotos de americanos de caça F-16 foram enviados à localidade e despejaram sob os atiradores bombas de alto poder de destruição. O resultado: Todos mortos! A ação foi limpa e não vitimou civis, segundo o jornal britânico.

Em ambos os casos, as Forças Especiais Britâncias (SAS e SBS), trabalharam em conjunto com as Forças Especiais Americanas e Afegãs.

Os Marines americanos destacaram o problema dos snipers quando chegaram em Sangin. A cidade é um reduto de insurgentes e, é considerado o lugar mais perigoso do Afeganistão e provou ser, quando um atirador do Talibã matou 4 homens e feriu outro em um período de 7 dias.

O Major-General Messenger Gordon, um porta-voz do MoD no Afeganistão disse: “O que os garotos (soldados) estão vivenciando em solo, não só em Sangin, mas como também em Nad-e Ali, é o maior utilização da tática de tiro único (tiro de precisão) à distância.”

Em uma matéria cujo o título é “Temor de atirador mercenário em cidade afegã depois da morte de soldado britânico”, o jornal The Daily Telegraph descreve com riqueza de detalhes a ação desses atiradores.

O jornal também menciona a morte de Sapper Darren Foster e acrescenta que o tiro que causou a morte do soldado britânico passara por uma fenda de um vidro blindado.

O jornal descreve a morte de um Marine americano que foi morto quando desembarcou do seu veículo para remover um saco de lixo do interior do mesmo.

O jornal The Daily Telegraph aínda cogitou a hipóteses de serem mercenários vindos do Irã.

Brigada de Fuerzas Especiales "KAIBIL"

Introdução
Os Kaibiles (Kaibil no singular) são soldados de elite do exército da Guatemala preparados para realizar operações especiais. Os Kaibiles, juntamente com o resto das tropas regulares do Exército, participaram do conflito armado interno, alguns investigadores descrevem como uma guerra civil contra a guerrilha, o governo guatemalteco chamado oficialmente de "crime terrorista".

Desde 1975, mais de 1.250 se graduaram Kaibiles Kaibil internacionais durante um período de oito semanas, com a participação de militares guatemaltecos (85%) e militares estrangeiros de vários países como EUA, Chile, China, Espanha, Argentina, Peru, México, entre outros. A pedido da ONU, duas companhias Kaibiles participaram de missões de paz na Libéria, Congo, Haiti, Nepal, Costa do Marfim. Em 2007, oito Kaibiles morreram em ação no Congo.

História
Centro de Adiestramiento y Operaciones Especiales da Guatemala foi fundada em 05 de dezembro de 1974, por iniciativa do então Major de Infantaria Paulo Nuila Hub, que propôs ao Ministério da Defesa Nacional a criação de uma escola do ‘tipo comando’, afim de dar ao soldado do exército, adestramento diferenciado para que esse estivesse apto para lidar com as ameaças dentro do contexto da Guerra Fria.

Em 5 de março de 1975, por ordens do Ministério da Defesa da Guatemala, a escola mudou seu nome para o comando "Escola Kaibil", nome dado em homenagem a Kaibil Balam, um rei do império maia, que nunca foi capturado por soldados conquistadores espanhóis sob o comando de Pedro de Alvarado. Os primeiros cursos tiveram como base a doutrina dos Rangers dos EUA, mas passado-se os anos o curso teve suas nuances próprias do exército guatemalteco.

Em 12 de janeiro de 1989, o curso se mudou para a Escuela de Adiestramiento y Operaciones Especiales "Kaibil" na aldeia El Infierno em La Pólvora, no município de Melchor de Mencos, Petén, antes antigas instalações da Zona Militar Nº 23, com sede em Poptún, Petén no norte da Guatemala.

Em dezembro de 1996, logo após a assinatura dos acordos de paz, o presidente da Guatemala, Alvaro Arzu Irigoyen disse que pretende preservar a Kaibiles em tempo de paz, mas com outra missão: Combater os narcotraficantes e o crime organizado. Depois, o exército da Guatemala teve o contingente reduzido de 28 mil homens, para 15 mil. O coronel Héctor Rosales, membro da Associação dos Veteranos Militares da Guatemala, disse que, com a desmobilização das Forças Armadas da Guatemala, muitos oficiais estavam desempregados de "maneira abrupta". Na ausência de um plano de reintegração na vida econômica, a grande maioria passou a trabalhar no ramo de segurança privada, uma porcentagem muito pequena se dedicou a atividades ilícitas.


Adestramento
Os Kaibiles são adestrados na aldeia "El Infierno", o lugar é chamado assim em razão do grande número de insetos e pragas em La Pólvora, no município de Melchor de Mencos, Petén, em pleno a selva tropical. Desde 1988 Kaibil escola está localizada na Brigada de Forças Especiais, Poptún Peten há 400 milhas ao norte da Cidade da Guatemala.

Os membros desta força de elite são submetidos a oito semanas de treinamento de sobrevivência em condições extremas. Paralela a esta, se busca uma força física superior para suportar todos os tipos de privações, inconvenientes e uma força espiritual inabalável.

Durante as oito semanas que não há tempo para treinamento. Às vezes treina toda a noite até o amanhecer e descansam em grande parte do dia e só tem três minutos para comer a cada tempo.

Os Kaibiles são conhecidos pela sua prática de forçar os recrutas a morder a cabeça de galinhas vivas. O curso a ser Kaibil envolve três etapas: O primeiro tem a duração de 21 dias de aula teórica e treinamento prático, que mede o grau de espírito militar e do nível moral do aspirante; A segunda etapa ocorre na floresta por 28 dias e no final do treinamento severo, o Kaibil deve atuar com destreza em uma guerra irregular e ser capaz de atravessar rios, pântanos, falésias, fazendo trabalhos de demolição, detectar e desativar minas; No último estágio, o aspirante Kaibil acostumados a comer cobras, formigas e raízes, a captar água do orvalho nas folhas, deve fazer ataques a aniquilamento, manobras de inteligência, penetrações em território inimigo e reabastecimento aéreo.

Eles chamam isso de "Inferno", o centro de formação Kaibil porque a temperatura de 38°C e alta umidade do local fez muitos desistirem.

O adestramento Kaibil é considerado um dos mais difíceis e mais brutais, daí a sua fama como "máquinas de guerra ou de máquina de matar", por isso são considerados uma das melhores tropas de elite do mundo.



Filosofia e lema
A filosofia do curso é resumida no seu lema, seu credo e decálogo que regem a conduta dos alunos durante o adestramento. Kaibil é um vocábulo da língua Mam que significa "aquele que tem a força e astúcia de dois tigres" e como lema: “Si avanzo, sígueme; si me detengo, apremiame; si retrocedo mátame”. O emblema tem um mosquetão de alpinismo, o que significa união e força, e um punhal para o centro da imagem representa a honra, sua empunhadura são cinco entalhes, o que significa os cinco sentidos do soldado. A corda dividindo o mosquetão simboliza as operações terrestres. A cor preta simboliza o silêncio que o Kaibil realiza suas operações e também as operações noturnas de. A cor azul na parte superior simboliza as operações aéreas, anfíbias e operações diurnas.


Comandos da Marinha Indiana serão equipados com fuzis israelenses

Para Commandos do Exército Indiano empunham o Tavor Tar-21
Os comandos anfíbios da Marinha Indiana serão, este mês, armados com fuzis de assalto israelenses que aumentarão suas capacidades operacionais, como força treinada para operações especiais.

Uma remessa de mais de 500 fuzis de assalto Tavor TAR-21 e outros 30 rifles Galil para franco-atiradores, custarão mais de Rs. 15 crore (US$ 3,3 milhões) e Rs. 2 crore (US$ 440 mil), respectivamente, foi entregue ao MARCOS (comandos anfíbios) em dezembro de 2010, disse um funcionário do Ministério da Defesa a Indo-Asian News Service.

Uma equipe especializada das Indústrias Militares de Israel (IMI), fabricante das armas, estará na Índia para realizar inspeção conjunta de qualidade no lote na pós-entrega,  para garantir que as armas estarão em condições de pleno uso em combate.

"O lote de mais de 500 Tavor e 30 fuzis Galil chegou e a equipe israelense estará aqui para inspecionarmos as armas em conjunto, e por fim, entregá-las para uso. O MARCOS vai começar a usar essas armas e a treinar com elas a partir deste mês", disse o funcionário. Ele não quis ser identificado por causa das regras do Ministério.

O Ministério da Defesa havia alocado os fuzis para o MARCOS - a sua força real permanece confidencial - em 2008.

O Ministério da Defesa havia alocado os fuzis para o MARCOS - a sua força real permanece confidencial - em 2008.

As duas armas já estão em uso com nas Forças Especiais do Exército Indiano e também com nos Comandos Garud da Força Aérea Indiana. Forças Especiais do Exército adiquiriram 3.000 dos Tavors e outros 1.000 do Galils em 2004, os quais foram encomendados em 2002.

O Tavor, uma arma em calibre 5,56mm, é um fuzil de assalto das Indústrias Militares de Israel. O MARCOS utiliza também os fuzis INSAS (uma mera cópia do fuzil bela FN FAL) fabricados localmente e variantes do Kalashnikov russo. O Tavor tem potencial para ser o padrão para os comandos anfíbios a partir de agora.

O rifle de precisão Galil é uma arma em calibre 7,62 mm, também fabricado pelas Indústrias Militares de Israel, popularmente conhecido como Galatz no IDF.

Brandenburger Regiment - As Forças Especiais do III Reich


Numa época em que a expressão Forças Especiais ganha cada vez mais espaço, não só entre os militares, mas também na mídia, é interessante examinarmos os feitos de uma das primeiras unidades militares a agirem como tal.

Dentro da mística que envolve as Forças Armadas Alemãs durante a II Guerra Mundial, conhecemos os nomes de unidades famosas como o Afrika-Korps, as temidas Waffen SS, as unidades Panzer ( blindadas ) e os Fallschirmjaeger ( Pára-quedistas). Porem fora do âmbito militar, quase ninguém ouviu falar de uma das mais espetaculares unidades militares da II Guerra, não ficando a dever nada a seus companheiros mais famosos.

Trata-se do Regimento Brandenburg, criado como braço armado da Abwehr, o Serviço de Inteligência Militar alemão, e com a finalidade especifica de operar atrás das linhas inimigas, numa mistura de comandos e unidades de sabotagem.

Seus sucessos tornaram-se lendas dentro do Exercito Alemão e de outros que estudaram seus feitos.

Fundação do Brandenburger Regiment Abwehr II 25 de Outubro de 1939.
Desmobilização Oficial 11 de Setembro de 1944
Quartel/General Berlin ( Generalfeldzeugmeister/Kaserne)
Unidades em Rathenow/Havel ( aerotransportados)
Admont/Stelemark (Montanha)
Swinemunde( raids fluviais e costeiros).
Pessoal 320 em Outubro de 1939
Divisão completa com várias unidades independentes em 1944.

A expressão Brandenburger ( homens de Brandenburgo ) é usada aqui para designar uma unidade de forças especiais do Exercito Alemão, que foi continuadamente alterada em sua composição durante sua curta historia.

Esta unidade tem suas origens em diversas pequenas formações secretas que operaram nos estágios iniciais da guerra, notadamente nas invasões da Tchecoeslováquia e da Polônia. Consistiam principalmente de homens nascidos e criados em minorias raciais alemãs nestes paises, e operavam atrás das linhas inimigas, antes da chegada das forças regulares.

Diferente das Waffen SS, que buscavam a aparência superior ariana, altos, louros e de olhos azuis, os Brandenburger eram escolhidos justamente por características físicas que não os fizessem chamar a atenção em território inimigo.

A essência de seu sucesso era principalmente a capacidade de misturarem-se com a população local, tornando-se invisíveis aos olhos das forcas inimigas, o que permitia seu deslocamento e o cumprimento de suas missões.

A forca impulsionadora por trás da criação dos Brandenburger foi o Almirante Wilhelm Canaris, chefe da Abwehr ( Serviço de Inteligência Militar ) que operava sob as ordens da Wehrmacht. O Abwehr Abteilung II/Ausland, departamento responsável por operações, inteligência e sabotagem alem das fronteiras alemãs, criou a Verwendung 800, (companhia de construção e treinamento para missões especiais 800), pouco antes do inicio das hostilidades, incorporando homens de outras unidades e voluntários. A unidade logo tornou-se uma valiosa ferramenta para a Abwehr. O comando operacional continuava nas mãos da Wehrmacht, embora muitos oficiais transferidos para lá não tivessem a mínima idéia do que era e o que fazia a Verwendung 800.

No inicio, cada membro deveria ser fluente em pelo menos uma língua estrangeira, e treinado em operações militares especiais.O treinamento era feito numa área pertencente a Abwehr, perto de Berlin, onde também eram treinados espiões e sabotadores. O currículo concentrava-se em línguas estrangeiras, demolições, comunicações, penetração em território inimigo em segredo, incluindo por pára-quedas, e táticas de combate de pequenas unidades. Mais tarde, surgiram cursos de equitação, direção e pilotagem. Familiarização com armas incluía todas as armas não-alemãs, desde pistolas a tanques Sherman e T-34. Alguns homens eram pilotos, e numa ocasião na África do Norte, usaram um Spitfire inglês capturado para vôos de observação. Outros receberam instrução especializada nos laboratórios da Abwehr em Berlin-Tegel, onde aprenderam a lidar com equipamentos secretos, como detonadores de tempo, explosivos plásticos, documentos falsificados, disfarces, etc.

Unidades Básicas

1.zbV Deutsche Kompanie - Formada por alemães raciais, notadamente gente do Leste da Europa, Sudetos e Silesia. Alem do alemão, deveriam ser fluentes nos idiomas e dialetos falados nestas regiões. Foram usados com sucesso na defesa dos poços petrolíferos de Ploesti, na Romênia, contra sabotagens aliadas.
2. zbV 800 Brandenburg - Alemães raciais, possuía quatro companhias, um pelotão de motociclistas, um pelotão de pára-quedistas, e outras unidades especializadas, como a Cia. Afegã, fluente em farsi, pushtu e urdu.
3. BaltenKompanie - Alemães étnicos da Estônia, Finlândia, Letônia, Ucrânia e Rússia. Todos deviam falar fluentemente o russo.
4. Cia formada por homens que tinham vivido fora da Alemanha, especialmente na Península Ibérica ou na África. Todos falavam Inglês, Francês, Português ou dialetos africanos, especialmente swahili.
5. Sudetendeutsche - Fluentes em tcheco.
6. Oberschlesier Kompanie- Fluentes em polonês.

Mais tarde, foram agregadas novas unidades, formadas por voluntários ucranianos, alem de voluntários fluentes em árabe e romeno.

Uma companhia (a 15a) foi formada por 127 dos melhores esquiadores da Alemanha, inclusive um Medalha de Ouro das Olimpíadas de 1936, e recebeu treinamento especializado para operar na extensa região do Circulo Ártico, que forma a área de fronteira russo-finlandesa, especialmente nas cercanias do porto russo de Murmansk. Esta unidade foi a responsável por um dos mais espetaculares raids do Front Leste. Guiados por finlandeses, os Brandenburger atravessaram os piores pântanos da Europa, durante duas semanas, assolados por milhões de mosquitos e outros insetos, pesadamente carregados com armas, explosivos, barcos e mantimentos, para atingirem a famosa ferrovia de Murmansk, por onde escoava todo o material de guerra enviado pelos Aliados aos russos.

Minaram a linha numa dúzia de lugares, preparados para explodirem aleatoriamente, durante uma semana, o que forçou os russos a despenderem enormes esforços em homens e material para manterem a linha aberta. Quando os russos se deram conta de que as explosões eram sabotagem, e não acidentes, mandaram tropas da NKVD (antiga KGB) para a região, e numa ocasião estes abriram fogo indiscriminado contra uma multidão de soldados russos e civis que tinham vindo ver o que acontecia, por medo de sabotadores, causando um verdadeiro massacre.

No verão de 1942 foi criada uma companhia de raiders, para operações fluviais e ribeirinhas, formada por voluntários do Cáucaso.Sua área de atuação eram os inúmeros rios, lagos e córregos do Front Leste.

A Brigada Árabe lutou a partir de 1940 no Líbano, Síria, Iraque e Iran, e mais tarde no Cáucaso, contra os russos, com aliados curdos.

A Legião Árabe operava basicamente na Tunísia, contra os franceses.

A partir de Maio de 1943, surgiram a Legião Montenegrina e a Legião Muçulmana, ambas formadas por Albaneses, Bósnios, Macedônios e Montenegrinos de fé islâmica. Combateu principalmente nos Bálcãs, caçando guerrilheiros.

A Asad Índia ( Índia Livre ) era uma unidade de tamanho regimento, formada por voluntários indianos e prisioneiros de guerra. Treinada na Alemanha, uma parte foi atuar na Índia contra os ingleses, enquanto a outra serviu na Alemanha em unidades antiaéreas.

Equipamento

No inicio, os Brandenburger foram equipados com armamento já não mais utilizado pela Wehrmacht. Usaram submetralhadoras Schmeisser MP28/II e Steyr MP16, armas obsoletas para os padrões da Wehrmacht. Mais adiante, quando seu desempenho passou a ser notado, passaram a receber armas e equipamentos conforme pedidos especiais, como submetralhadoras MP40 e pistolas equipadas com silenciadores. Preferiam as pistolas Luger P.08 em lugar das mais modernas Walther P.38, pois a precisão das P.08 era superior, porém na prática usavam muito mais equipamento inimigo do que propriamente alemão.

Especialmente no front russo, onde as PPSh M41 russas e as Suomi M.1931 finlandesas estavam sempre presentes, unidades inteiras de Brandenburger eram armadas com equipamentos inimigos.

Usaram também submetralhadoras inglesas Sten Mk.IIS silenciadas, capturadas dos estoques lançados pela RAF para a resistência.

Em missões de longa penetração em território inimigo, os homens recebiam uma pílula de veneno, para evitarem a captura.

Operações típicas incluíam reconhecimento de longo alcance, destruição de objetivos e proteção de centros de comunicação,pontes e suprimentos, como refinarias e depósitos. Eram também usados para criar cabeças-de-ponte pela inserção via terrestre, pára-quedas, lanchas rápidas ou submarinos, além de outras missões especificas, a critério do comando. O homens normalmente operavam disfarçados, usando roupas, armas e veículos do inimigo.

Os Brandenburger foram usados todas as frentes onde os alemães lutaram. Operaram na Dinamarca e Noruega, durante a invasão destes paises; Finlândia, em conjunto com tropas finlandesas, em alguns dos mais espetaculares raids da guerra; na Espanha ( Plano Félix, a projetada tomada de Gibraltar ); Franca, Bélgica, Holanda, Inglaterra ( na preparação da abortada Operação Seelowe); Itália, Grécia( especialmente no ataque aerotransportado a Creta ); Romênia ( onde defenderam os poços e refinarias de petróleo de Ploesti de sabotagem ), Bulgária, Iugoslávia e Bálcãs, Rússia, Líbia( como parte do Afrika-Korps), Tunísia, Egito, Jordânia, Síria, Iran ( fomentando um levante contra a ocupação inglesa ), Iraque e outros paises do Oriente Médio, Afeganistão,Índia e África do Sul.

O tamanho das unidades variava de acordo com a missão, de grupos de 2 homens ate unidades de mais de 300 homens. Uma esquadra tinha doze homens. Métodos de inserção variavam, alguns de forma bizarra - o vôo da Cia. Afegã (cerca de 20 homens) via avião comercial neutro da Áustria ao Afeganistão, levando cerca de duas toneladas de equipamento, incluindo um canhão AA Flak 30 desmontado, dentro de trinta malas diplomáticas !

Outra jogada interessante foi a inserção em 1940 de cinco homens via submarino na África do Sul, para provocar um levante das tribos contra o domínio branco.

Embora o Almirante Canaris e outros lideres da Abwehr acreditassem haver criado uma espécie de exercito privado, logo se desiludiram - muitos membros desta unidade, embora não necessariamente fanáticos e leais a Hitler e sua ideologia nazista, eram extremamente patrióticos e nacionalistas. Inúmeros viviam no exterior quando a guerra começou, e partiram para a Alemanha em perigosas e aventurescas viagens, rompendo o bloqueio marítimo inglês, apenas para servirem seu Pais. Estes homens não eram leais ao chefe da Abwehr, mas apenas a seu Pais e seus comandantes de unidade. Lutaram pela Alemanha, e não pelo Partido Nazista em geral ou os desejos do Almirante Canaris, em particular. Em 1943, quando a unidade foi elevada ao status de divisão, sua missão foi mudada para a de serem uma força sempre disponível, pronta a resolver problemas urgentes e de difícil sucesso, sob as ordens diretas do Alto Comando do Exército (OKH).

Após o fracassado atentado contra Hitler em 1944, as operações da Abwehr foram delegadas ao SD, pois rapidamente foi provado que o Almirante Canaris estava envolvido. Em tempo, foi preso, condenado e executado. Em setembro de 1944, decidiu-se que a Divisão Brandenburger não era mais necessária, sendo então transformada numa simples divisão motorizada da Wehrmacht, embora cerca de 1800 homens tivessem se juntado a Otto Skorzeny e seu Jagdverbande, unidade com missões similares aquelas da Divisão Brandenburger. Alguns destes homens estavam entre os da Brigada 150, que na ofensiva das Ardenas foram enviados para missões atrás das linhas aliadas, causando verdadeiro caos, e criando a idéia, até hoje não provada, de que tinham como missão assassinar o General Eisenhower, Comandante-em-Chefe Aliado na Europa. Eventualmente, foram capturados e executados como espiões e sabotadores, pois usavam uniforme aliado, o que lhes negava o direito de apelarem para a Convenção de Varsóvia sobre o tratamento de prisioneiros de guerra.

Quando a guerra terminou, alguns dos sobreviventes com bom domínio de inglês foram absorvidos pelos Comandos Britânicos, e receberam mais tarde documentos britânicos. Muitos emigraram para a África, a serviço dos ingleses, enquanto outros juntaram-se à Legião Estrangeira Francesa. Lutaram com bravura ao lado de seus ex-inimigos, especialmente na Indochina e na Argélia.

A história de seus feitos merece ser melhor contada, pois suas teorias e experiências práticas forneceram a base da formação de modernas unidades de Forças Especiais, como os SEALs da US Navy e muitos outros ao redor do mundo.

Os russos, sempre atentos às novidades, usaram muito do conhecimento aprendido dos Brandenburger em missões de " imersão " entre populações estrangeiras, para criarem técnicas aplicadas por suas famosas unidades Spetznaz.

terça-feira, 1 de março de 2011

Entrevista com o comandante das tropas pára-quedistas russas

Comandante das tropas pára-quedistas: “Estamos preparados para enfrentar qualquer missão - a nível nacional ou no estrangeiro”


Em 02 de agosto, a Rússia comemorou o Dia da VDV (Vozdushno-Desantnye Vojska - as forças aerotransportadas da Rússia). Desde o primeiro desembarque durante um treino próximo a Voronezh, em 1930, as tropas tem contribuído com muitas páginas gloriosas de sua história - desde feitos heróicos durante a Segunda Guerra Mundial até as campanhas do Afeganistão e do Cáucaso. Antes do aniversário, Vladimir Shamanov, comandante da tropa, conversou com o comentarista militar da RIA Novosti, Ilya Kramnik.

Ilya Kramnik – Ria Novosti: A primeira questão diz respeito à reforma das Forças Armadas Russas. Qual é o papel das tropas aerotransportadas nas forças pós-reforma?


As tropas mantém o status de uma reserva do Supremo Comando-em-chefia. Geralmente, sua missão é proteger os interesses da Rússia e da vida dos seus cidadãos, dentro e fora do país. As tropas aerotransportadas vão cumprir seus objetivos estratégicos, sob o comando combinado tanto de forma independente e como parte de formações de forças terrestres. Estas missões incluem: cobrir os flancos e as lacunas ofensivas em terra, lutando contra forças do desembarque tático inimigo, lançando suas próprias forças por trás das linhas inimigas, e desempenhando todas as tarefas que necessitam de alta mobilidade e velocidade de implementação, particularmente em conflitos locais.

Ilya Kramnik – Ria Novosti: O que mudou na estrutura e no número de tropas? Como eles devem ser operados?


No decurso da reforma, que eliminou 26 unidades do exército, principalmente unidades de apoio, cujas funções foram entregues ao comando combinado estratégico e algumas organizações civis. As organizações civis vão proteger as instalações de armazenamento, fornecer serviços de lavanderia e banho (85%), e serão responsáveis pelo fornecimento de comida (40%). Até 01 de dezembro, pretendemos atribuir todas as funções de fornecimento de alimentos às organizações civis, mas há uma série de empecilhos. As unidades aerotransportadas são baseadas principalmente em centros regionais, onde não temos problemas em encontrar fornecedores e empreiteiros civis. Mas esses fornecedores não podem alimentar as tropas no campo - o que é importante na perspectiva dos deveres das tropas.

Acharemos um compromisso. As tropas terão especialistas e equipamentos para fornecer refeições fora dos serviços de retaguarda.

O número de tropas aerotransportadas é de 35.000 homens. No âmbito da reforma, houve corte do corpo de oficiais em 40%. Agora, temos 4.000 oficiais que restaram, dos quais 400 postos de sargento faltam ser preenchidos devido à escassez de sargentos regulares e cortes nos postos de oficiais. Há também 7.000 funcionários com deveres de soldados e sargentos, enquanto o resto são recrutas.

Mais tarde, o número de pessoal contratado será o dobro. Estamos planejando para preencher todos os postos de comandante júnior e especialista em contrato com estes homens - as incumbências que são mais exigentes e requerem mais grau de educação e formação. A escassez de homens contratados é explicada pela baixa remuneração: 12 mil a 18 mil rublos por mês. Tendo em conta as bonificações e gastos de viagem, podem receber entre 18 mil ou 25 mil rublos. A partir de 2012, o soldo de um sargento não será inferior a 30 mil rublos, e com bônus e dinheiro de viagens pode ganhar mais: cerca de 40.000 a 45.000 rublos. Esses salários serão cada vez mais a remuneração média nas regiões e irão atrair mais pessoal, e mais bem preparados.

Na verdade, estamos vendo um renascimento na instituição de oficiais não-comissionados que compunham o núcleo do antigo exército. Os padrões que estamos buscando são oficiais e sargentos altamente treinados e soldados escolhidos a dedo - tanto contratados quanto recrutas, todos capazes de agir com ousadia e iniciativa.

Ilya Kramnik – Ria Novosti:
Como o armamento existente preenche o critério atual? Quais adições são necessárias?

Tropas aerotransportadas estão equipadas com 7% de armas novas. Mesmo assim, mantemos cuidadosamente nossos equipamentos já existentes, para que possam cumprir os seus objetivos. Estamos engajados em um programa de reequipamento parcial que vai aumentar o potencial de combate das tropas em 10%. Estamos comprando os sistemas de controle automático, desembarque e equipamento de monitoramento, reconhecimento, observação, sistemas de navegação e comunicações. O sistema de controle automático Polyot-M executa uma cadeia contínua de comando do quartel-general central até um comando de batalhão, encurtando dramaticamente o ciclo de comando.

Até agora, as compras que estamos a fazer não cumprem os nossos objetivos na sua totalidade. As tropas estão sendo rearmadas no âmbito de um novo programa de rearmamento estatal. Começarão com veículos de combate BMD-4M com canhões de 30 milímetros e 100 milímetros duplo e veículos com base no blindado existente, o Rakushka (BTR-MD). Temos também de melhorar a defesa antiaérea e a defesa antitanque como capacidades das tropas. Para resolver isso, pretendemos comprar veículos Sprut com um combinado de canhão e lançador de 125 milímetros.

Ilya Kramnik – Ria Novosti: Relatórios da mídia têm sugerido que as compras foram Sprut pararam e não recomeçariam.

Esta informação está deturpada. As tropas requerem este veículo. Ele Precisa de algumas pequenas modificações e, em seguida, será comprado em quantidade.

Ilya Kramnik – Ria Novosti: Qual é o estado atual da aviação de transporte militar?


Hoje, o transporte aéreo militar atingiu um bom nível: mantém a sua prontidão para o combate e, ao mesmo tempo tem os recursos de equipamentos que necessita. Podemos atualmente operar e dar suporte a um regimento, e no futuro, uma divisão. As novas aeronaves devem ser adicionadas. Em particular, o programa de rearmamento da estatal prevê a compra de 40 aviões A-70, a retomada da produção de aeronaves Ruslan e uma encomenda de 20 aviões deste tipo para a Força Aérea da Rússia. Também vamos concentrar as instalações de produção de um dos nossos principais cavalos de batalha, o IL-76, conhecido como o Il-476, na sua forma renovada, de Tashkent para Ulyanovsk.

Ilya Kramnik – Ria Novosti:
Forças de desembarque são encontradas em muitos exércitos estrangeiros. Elas podem ser comparadas com as tropas aerotransportadas da Rússia?

Ação de combate é o critério principal. Hoje, vemos militantes no Afeganistão, mantendo uma ampla coalizão de potências ocidentais com medo. Eles não se arriscam a ir além de "zonas verdes" controladas. No passado, com equipamentos menos sofisticados, as forças soviéticas e tropas aerotransportadas efetivamente desempenharam as suas missões no Afeganistão, com atuações de qualidade onde fosse necessário.

A Otan está mostrando sua incapacidade de cumprir os seus objetivos: basta lembrar que o tráfico de drogas provenientes do Afeganistão para a Rússia aumentou 40 vezes, apesar do corte da produção de drogas ter sido um dos objetivos centrais da campanha.

Os exércitos ocidentais devem ser equipados baseando-se na necessidade individual de cada militar, particularmente aqueles com funções de observação, controle, comunicação e auxílio à navegação. Temos problemas lá. Atualmente, estamos comprando novos equipamentos, incluindo câmaras termográficas, rifles sniper novos e ajudas à navegação. Com o GLONASS (Global Navigation Satellite System) no lugar, as nossas capacidades tem melhorado muito.

No entanto, a Rússia continua a liderar em vários domínios. Por exemplo, temos a melhor força aerotransportada de veículos blindados leves. Nós somos o único poder que tem como desembarcar as armas com as tripulações, cortando tempo de preparação.

Em geral, o comando está monitorando a situação em exércitos estrangeiros e não há lacunas em particular pedindo intervenção imediata. As tropas aerotransportadas russas continuam a estar entre as melhores do mundo. Estamos em constante prontidão para emprego imediato e cumprimento de missões de combate - dentro e fora do país.

Contra-terrorismo – BOA (Polônia)

A seguir deixarei um documentário divididos em 5 partes. Trata-se do 4º documentário da série Chris Ryan's Elite World Cops.

O 4º episódio da série é com o BOA (Escritório para Operações Anti-terrorista). É uma tropa de elite da polícia polaca, altamente treinada que mescla o estilo rústico russo, com a agilidade ocidental.

O BOA como toda tropa de elite atua em missões que as tropas regulares não podem desempenhar. Cabe ao BOA lutar contra o terrorismo em território polaco desde os ataques de 11 de setembro.

O BOA utiliza-se muito da técnica fast roping, entrada com explosivos em ambientes confinado e extração com helicópteros. Durante uma operação real com o BOA, operação essa que Chris Ryan, ex-SAS participa, é ordenado a invasão de uma residência onde acredita-se estar um traficante de armas.





Alemanha: Conheça o Spezialeinsatzkommandos (SEK) da Alta Saxônia



Forças Especiais - EKO Cobra (Einsatzkommando Cobra)

EKO Cobra (Einsatzkommando Cobra), anteriormente conhecido como GEK (Gendarmerieeinsatzkommando) é uma tropa especial da Polícia Federal Austríaca (Österreich Polizei). O grupo foi formado em 1978 com a finalidade proteger os imigrantes judeus que se instalavam por um tempo na Áustria e em seguida partiam para Israel. À época, os ataques aos judeus por grupos palestinos na Europa era muito comum. O ataque a atletas israelenses nos jogos de Munique de 1972 chamou a atenção das autoridades austríacas que viram nesse episódio um motivo forte para selecionar um pessoal seleto e assim adestrar um corpo capaz de intervir a qualquer momento quando fosse acionado. O EKO Cobra pode responder a qualquer ameaça em qualquer parte de território austríaco em 72 minutos.

A sede do grupo está em Wiener Neustadt, uma cidade do Estado da Baixa Áustria. Ademais, o grupo tem ramificações em Graz, Linz e Innsbruck.

O nome ‘Cobra’ é um codinome interno dessa Unidade de Operações Especiais. Esse nome deve-se ao fato do grupo ter sido inspirado em uma série televisa. Os percussores da tropa deram esse nome para causar impacto. 

Atualmente a EKO Cobra conta com um contingente de 450 homens (há uma única mulher na tropa) e esse contingente recebe uma formação especializada voltada a luta anti-terrorista. A doutrina da tropa foi criada a partir de uma mescla das doutrinas de várias tropas de elite, dentre elas o GIGN, GSG 9 e o SAS, mas hoje a tropa conta com uma doutrina peculiar.

Operações conhecidas
Quando era conhecido como GEK (Gendarmerieeinsatzkommando), a EKO Cobra participou da Operação Chacal. Essa operação tinha a finalidade resgatar 11 ministros de países membros da OPEP, que estavam em poder do terrorista venezuelano Ilich Ramírez Sánchez, também conhecido mundialmente como “O Chacal” em Viena, capital da Áustria. A operação de resgate foi considerada desastrosa, uma vez que Carlos, o Chacal, fugiu e três pessoas foram mortas. O EKO Cobra esteve envolvida em várias operações de reféns, dentre elas uma na prisão de Graz-Karlau em 1996.

Operadores do EKO Cobra simulam uma infiltração em uma usina
Embora nunca tenha realizado uma operação no exterior nos moldes de GIGN, SAS, GSG-9 e GIS (pelo menos oficialmente), o grupo é o único que conseguiu acabar com um seqüestro de um avião em pleno vôo. Foi em 17 de outubro de 1996, quatro agentes do EKO Cobra estavam a bordo de um avião Tupolev Tu-154 da companhia aérea russa Aeroflot com 154 prisioneiros que estavam sendo deportados. Os agentes estava escoltando-os à Lagos, ex-capital da Nigéria. Em determinado momento um homem nigeriano ameaçou os tripulantes com uma faca e exigiu que a aeronave pousasse na Alemanha ou na África do Sul. A equipe do EKO Cobra dominou o terrorista entregou-o as autoridades nigerianas após a aterrissagem. Os agentes receberam uma condecoração do ex-presidente russo, Vladmir Putin.

Armamento

Os operadores da EKO Cobra estão dotados principalmente de armas austríacas. O fuzil de assalto Steyr AUG, pistola Glock 17 em calibre 9x19mm Parabellum e o rifle de precisão para atiradores Steyr SSG 69 fazem parte do arsenal da EKO Cobra. A submetralhadora Steyr TMP, a escopeta Franchi SPAS-12, a escopeta Heckler & Koch M512, a escopeta de repetição Remington 870, as submetralhadoras Heckler & Koch MP5A3 e MP7, as pistolas Glock 18 e o lançador de granadas MZP-1 de 40mm também fazem parte do arsenal da EKO Cobra.